domingo, 7 de julho de 2013

Mundo Mulher (X) – Nadia Comãneci

MUNDO MULHER
WORLD WOMAN
MONDO DONNA
MUNDO MUJER
MONDE FEMME
WELT FRAU

Nadia Comãneci

 







“Basicamente, eu tenho a minha vida como resultado do que fiz enquanto criança. O que perdi eu? Sim, perdi passeios no shopping, acho, mas isso não é grande coisa porque ninguém ganha uma medalha por isso.”

 
                                Nadia  Comãneci       






Nadia Elena Comãneci nasceu em Onesti, Roménia, em 12 de novembro de 1961.
Começou a praticar ginástica no jardim de infância com a equipa “The Flame”. Aos seis anos foi escolhida para participar numa escola experimental de ginástica, tendo como treinadores Duncan e Munteanu.
Em 1969, com apenas oito anos de idade, participou no seu primeiro Campeonato Nacional Romeno, conseguindo um espetacular 13º lugar.
Um ano depois, em 1970, começou a competir como membro da equipa da sua cidade natal, tornando-se a ginasta mais jovem a ganhar o Campeonato Nacional Romeno.
Em 1971, participou na sua primeira competição internacional, conquistando o seu primeiro título no individual geral e contribuindo para que a sua equipa ganhasse a medalha de ouro. Com onze anos, em 1973 venceu no concurso geral, no salto sobre cavalo e nas barras assimétricas.
O seu primeiro grande sucesso internacional aconteceu com treze anos de idade, quando participa no Campeonato Europeu de 1975, em Skien, Noruega, conquistando a medalha de ouro no individual geral, nas provas de salto, nas barras assimétricas e na trave, e a medalha de prata no exercício de solo.
Em 1976, com quinze anos foi escolhida a personalidade do ano entre os componentes da sua categoria, bem como a atleta feminina geral do ano, figurando nas capas da revistas Time e Sports Illustrated, devido aos seus êxitos inéditos, sobretudo na Olimpíada de verão de 1976, em Montreal, onde recebeu a pontuação máxima de 10 na categoria de barras assimétricas.
Em 1980, participou nos Jogos Olímpicos de verão em Moscovo, onde conquistou duas medalhas de ouro.
Em 1981, participou numa tournée de exibição gímnica nos Estados Unidos e na Universidade de Bucareste, na qual foi a vitoriosa em 5 das 6 provas disputadas: a única exceção foi na trave.
Em 1984, com 23 anos, após já encerrada a sua carreira de ginasta e tendo sido a mais jovem eleita de Micolau Ceausescu como “heroína do trabalho socialista”, assistiu aos Jogos de los Angeles como convidada, recebendo a ordem Olímpica, a mais importante honraria do Comité Olímpico Internacional.
Em novembro de 1989, poucas semanas antes da revolução que atingiu o país, Nadia refugiou-se nos Estados Unidos, dos quais se tornou cidadã, sendo a única homenageada a receber a distinção da Ordem Olímpica por duas vezes.
Aos vinte e cinco anos, retirou-se das competições, sendo considerada uma das maiores ginastas de todos os tempos, com um total de 21 medalhas de ouro, 7 de prata e 2 de bronze, num corpo franzino de 1,53m de altura e 45 kg de peso.
Atualmente, exerce atividade em inúmeras instituições de caridade e organizações internacionais.

Henrique Monteiro
Prof./Editor/Escritor
Até breve...
Augusta. 
  
 
 
 

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