domingo, 1 de setembro de 2013

Mundo Mulher (XII) – Diana, Princesa de Gales

MUNDO MULHER
WORLD WOMAN
MONDO DONNA
MUNDO MUJER
MONDE FEMME
WELT FRAU

Diana, Princesa de Gales



 
 
 
 
 
 
 


“Candle in the Wind”
 
                               Elton John








Cumpriram-se ontem dezasseis anos sobre a morte de Diana Frances Spencer, a princesa Diana.
Não faria sentido usar esta crónica para escrever uma breve biografia do que foi a sua curta existência. Já quase todos conhecem os aspetos mais marcantes da sua vida através do media. Só a imprensa britânica cita, pelo menos, oito mil vezes por ano o seu nome.
 
Considero Diana Spencer uma princesa a quem as Fadas modificaram o rumo do Conto, mas não conseguiram alterar o sentido do mito. Se a sua vida não foi um Conto de Fadas, foi, o que é mais raro, uma paisagem de sentimentos frágeis, de horizontes vazios, de liberdades íntimas onde a mágoa beijou a saudade.
Diana sempre foi uma figura polémica: amada por uns, criticada por outros. Nunca lhe perdoaram que o seu sorriso sereno e indefinido ofuscasse o esplendor rígido da secular monarquia britânica. Nunca entenderam a luz do seu choro sem lágrimas, ou o limiar da solidão do seu rosto.
 
O funeral da princesa Diana foi realizado no dia 6 de setembro de 1997, pelas 11horas na Abadia de Westeminster. Entre as figuras mundialmente conhecidas aí presentes, destaco duas: Tony Blair e Elton John. O primeiro, pelo seu discurso corajoso; o segundo, pela sua emocionada canção Candle in Wind – Uma Vela ao Vento. A tal vela a quem não deixaram arder todo o seu lume: as velas ardem até ao fim. Esta, porém, teve o destino de morar eternamente para além do vento.
Que a luz do azul dos seus olhos não deixe nunca anoitecer os arvoredos do Lago Oval de Arthorp, em Great Brington.
 

Henrique Monteiro
Prof./Editor/Escritor
Até breve...
Augusta. 
 

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